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14 - ALUNOS
14 - ALUNOS

ALUNOS DO 9º ANO A  e B 

VEJA ALGUMAS DICAS E INFORMAÇÕES SOBRE O TEMA DA GINCANA CULTURAL

UNIÃO DOS PALMARES 

rARTESANATO 
 De  Dona Irinéia,  feito de barro, moldado com as mãos

 

Microrregião Serrana dos Quilombos está localizada na Mesorregião do Leste Alagoano, no estado de Alagoas. É formada por sete municípios, sendo o mais populoso o de União dos Palmares.

 

União dos Palmares 


 

União dos Palmares é um município brasileiro do estado de Alagoas.

A cidade fica a 78 km de Maceió, pela BR-104
União dos Palmares é uma das principais cidades de Alagoas. T
ambém ...Artesanato da Dona Irinéia, Artesanato feito de barro, moldado com as mão.

 

 Cidade pólo da região da zona da mata alagoana, União dos Palmares é banhado pelo Rio Mundaú.

Localizado a cerca de 78 quilômetros da capital, Maceió, União dos Palmares faz parte da microrregião Serrana dos Quilombos, e faz limites com Santana do Mundaú, São José da Laje, Ibateguara, Branquinha e Joaquim Gomes.

Com uma população estimada em 62.727 (2009) e um território de aproximadamente 427 km², União é considerada uma das principais cidades de Alagoas, e é conhecida por ser "A Terra da Liberdade", já que foi nela, mais precisamente na Serra da Barriga, onde foi dado o primeiro grito de liberdade, por Zumbi dos Palmares.

Cidade rica em história e banhada pelo lendário rio Mundaú, foi nela que nasceu o poeta Jorge de Lima

 

HISTÓRIA

União dos Palmares é considerado um dos mais antigos municípios de Alagoas. Os primeiros indícios de presença humana datam de finais do Século XVI, quando os negros fugitivos dos engenhos de açúcar dos atuais estados de Alagoas ePernambuco chegaram à Serra da Barriga, onde instalaram a sede do Quilombo dos Palmares.

O Quilombo dos Palmares foi a primeira tentativa de vida livre promovida pelos trabalhadores africanos nas Américas, surgindo por volta de 1580, durando até 1695, ano em que foi morto Zumbi, seu principal líder, pelas forças comandadas pelo bandeirante Domingos Jorge Velho.

Tinha uma extensão média de 200 km², englobando terras da zona da mata dos atuais Pernambuco e Alagoas. Inicialmente, quando sede do Quilombo, a localidade chamava-se Cerca Real dos Macacos, provavelmente em referência ao Riacho dos Macacos.

Por volta de 1730, o português Domingos de Pino chegou à região, onde construiu uma capela dedicada a Santa Maria Madalena. Daí, o primeiro nome oficial do lugar: Maria Madalena.

Já no Império, quando da visita da Imperatriz Leopoldina, mudou-se o nome para Vila Nova da Imperatriz, em 1831, quando a vila ganha autonomia administrativa, após desmembrar-se do município de Atalaia. Assim chamou-se até meados do Século XIX.

Em 1889, recebe através de Decreto de Lei a condição de cidade e passa a chamar-se União pelo decreto de 25 de setembro de 1890. Essa mudança de nome se deve à união ferroviária entre Alagoas e Pernambuco.

Contudo, o nome definitivo da cidade só veio a ser dado em 1944, quando houve o acréscimo de Palmares ao nome da cidade, em homenagem ao Quilombo dos Palmares.

  

HISTORIA DE TRANCOSO DE UNIÃO DOS PALMARES 

Tudo começou com o escritor português de nome Gonçalo Fernandes Trancoso 
após publicar o livro "Contos e Histórias de Exemplo", em Portugal no

éculo XVI.Este livro foi editado pela primeira vez no ano de 1575, passou a ser uma
referência nos contos populares.
A expressão "histórias de Trancoso" é muito comum em Portugal e no Brasil,
passando a denominar todo conjunto de histórias populares transmitidas pela
tradição oral.

QUEM TE MATOU ?

Um homem, certo dia, saiu da cidade andando a pé, e junto a uma porteira, longe de habitações, deu com uma caveira feia como só podem ser a morte e o pecado.

Levianamente, deu-lhe um pontapé e caçoou:

- Quem te matou, caveira?

Mas qual não foi o seu espanto, quando, com um estalar dos ossos muito brancos, lavados de chuva e estorricados ao sol, a caveira respondeu:

- Foi a língua.

O pavor o sacudiu com ímpeto. Saiu por ali afora numa doida carreira, e dentro de pouco tempo estava novamente na cidade. Na sua excitação, contou a toda gente o que lhe acontecera.

- Não pode ser - diziam.

 

- Foi. Juro. Eu vi. Eu ouvi. Junto a uma porteira.

 

- Uma caveira falando? Alucinação, meu amigo.

 

- Verdade.

 

Alguns acreditavam, outros não. A maioria, não. Mas a notícia correu a cidade, cercou-a, voou até o palácio do rei.

 

O rei mandou chamar o moço.

 

- Que história é essa?

 

O moço contou tudo, ainda se arrepiando de se lembrar do susto.

 

- Ela respondeu, juro, majestade.

 

O rei se desencostou do trono e, com um dedo em riste, sacudindo-o diante do nariz do moço, falou:

 

- Vou lá ver isso. Sou curioso. Mas veja lá, se for mentira sua, e você me fizer bancar o bobo, eu te mando pendurar na primeira árvore que encontrarmos.

 

- Foi verdade, majestade - murmurou o moço.

 

Aprestara, então, um grande cortejo. Ia adiante o rei no seu cavalo branco, ricamente ajaezado, com aperos de ouro e prata. E depois, os nobres, suntuosamente vestidos. E os soldados. Tudo aquilo fulgia ao sol. Bem adiante, caminhava o moço a pé, com as mãos amarradas. Tudo estacou junto à porteira. Parecia uma festa. Os que riam e caçoavam calaram-se ao ver a caveira, tão maligna parecia. Trêmulo, o moço perguntou:

 

- Quem te matou, caveira?

 

A caveira quieta estava e quieta ficou.

 

O moço pensou que talvez tivesse falado muito baixo. Em voz mais alta, mas insegura, interpelou novamente:

 

- Quem te matou, caveira?

 

E a caveira, quieta.

 

- Quem te matou, caveira? - gritava agora, com os olhos esbugalhados, saltadas as veias do pescoço, e um pavor infinito apertando-lhe o coração.

 

- Quem te matou, caveira? Quem te matou, caveira?

 

E a caveira muito branca, luzindo ao sol, em silêncio. O moço perdeu a cabeça, começou a dar-lhe pontapés, o golpe soava cavo, e ele ia atrás dela novamente, de um para outro lado, suando, rugindo.

 

- Quem te matou, caveira?

 

Apanharam-no, veio o carrasco no seu camisolão vermelho, fez o nó corrediço com dedos ágeis, e o moço ficou enforcado numa árvore à beira do caminho, enquanto a comitiva voltava, aparatosa mas sem animação, para a cidade.

 

Ficou tudo em silêncio, no campo. Não passava viva alma. Decorreram as horas quentes do dia, anoiteceu. Quando se adensaram as primeiras sombras, aconteceu uma coisa extraordinária. A caveira, que não parecia dotada de movimento, rolou um pouco sobre si mesma e veio, aos pulos. Pulou até chegar sob a árvore onde estava o enforcado. E ali, com o feio buraco das órbitas vazias virado para cima, perguntou:

 

- Eu não te falei que quem te matou foi a língua?

 

 

ALGUMAS CARACTERÍSTICA DE UNIÃO DOS PALMARES 

Serra da Barriga, AL 205, zona rural. Antiga Rua da Ponte e Jatobá.Principal palco do quilombo dos palmares. Informações de como chegar e guia turístico na Secretaria de Turismo (82) 3281-1799.

Patrimônio Histórico, A área da Serra da Barriga é tombada através do Decreto 95.855, de 21 de março de 1988 e é de responsabilidade e zeladoria do Ministério da Cultura, por meio da Fundação Cultural Palmares/MinC.

Parque Memorial Quilombo dos Palmares, fica na Serra da Barriga.Símbolo da resistência negra no Brasil. A construção é uma réplica da capital da República dos Palmares, possui mirantes, cabanas indigenas, áreas de apoio ao visitante.Procure a secretaria de turismo para conhecer o parque com um guia.

Casa Jorge de Lima, na praça Antenor Uchoa, no centro. Foi revitalizada, conta a história do poeta alagoano que morou no local. Tranformou-se num centro cultural. Ganhou um espaço para o Centro de Arqueologia, onde o professor e arqueologo Scott estuda os achados da serra da barriga.

Casa Cultural Maria Mariá, na Rua Correia de Oliveira, 65 Centro. Lá morou uma Palmarian ilustre que foi professora,Jornalista e historiadora.De espirito considerado ousadoa para a epoca, Maria Mariá jogava sinuca, tocava violão, vestia calça e saias curtas nos anos 50. E posou de maiô, um escândalo para a época.

 













 

 

 

 





 

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